Charlie Brown Jr – Música Popular Caiçara (DVD Oficial)
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00:00 Pipeline
01:57 Resolve o meu problema aí
02:43 O coro vai comê
04:38 Rubão (O dono do mundo)
07:10 Tudo que ela gosta de escutar
09:40 Me encontra
12:59 Pontes indestrutíveis
16:01 Te levar
18:43 No passo a passo
20:24 Hoje eu só procuro a minha paz / lutar pelo que é meu
25:12 Só os loucos sabem
28:24 Dias de luta, dias de glória
31:30 Descubra o que há de errado com você
33:10 Coração satânico
37:42 Papo reto (Prazer e sexo o resto é negócio)
41:37 Me deixa
47:06 Não é sério
52:25 Tudo pro alto
55:32 Quinta-feira
57:37 Proibida pra mim (Grazon)
1:01:27 Longe de você
1:05:07 Hoje eu acordei feliz
1:08:05 Ela vai voltar (Todos os defeitos de uma mulher perfeita)
1:11:09 Lugar ao sol
1:14:27 Parta a mil
1:15:55 Mantenha a duvida e espere até ouvir falar de nós
1:19:01 Não deixe o mar te engolir
Música Popular Caiçara é um álbum ao vivo da banda de rock Charlie Brown Jr., lançado em Maio de 2012 pela Radar Records, em CD produzido por Liminha, DVD e Blu-ray dirigido por KondZilla. É o último álbum lançado com o vocalista Chorão em vida.
Charlie Brown Jr. (também abreviada como CBJR) foi uma banda brasileira formada em Santos no ano de 1992. Misturou vários ritmos como o rock, hardcore, o reggae, o rap, o skate punk, criando um estilo próprio. Suas letras fizeram críticas à sociedade da perspectiva do universo jovem contemporâneo. Todos os membros da banda eram naturais da cidade de Santos, exceto o vocalista Chorão, que nasceu em São Paulo.
Em 1987, o então adolescente paulistano de apenas dezessete anos de idade Alexandre Magno ouvia muito a banda Pretensão Salarial e se mudou para Santos, litoral de São Paulo, após uma infância difícil e traumática. Era mais conhecido pelo apelido de Chorão, passou a se interessar pela prática do skate. Um dia, em um bar local, substituiu por acaso o vocalista de uma banda, quando o mesmo precisou se ausentar devido a necessidades fisiológicas. Uma pessoa da plateia, ao vê-lo cantar, convidou-o para ser vocalista em sua banda. Quando o baixista da referida banda saiu, Chorão veio a conhecer Champignon, o novo baixista, uma criança de apenas doze anos na época, formaram então a banda What’s Up. Tempos depois, Chorão e Champignon decidiram convidar o baterista Renato Pelado, egresso de bandas da cidade como Ecossistema, Jornal do Brasil, entre outros projetos. Mais tarde, Marcão e Thiago Castanho completaram a primeira formação da banda Charlie Brown Jr. A banda, ainda sem nome, continuou a se apresentar na cidade. “Fundei e batizei a banda com esse nome em 1992. Foi uma coisa inusitada. Trombei (literalmente) com uma barraca de água de coco que tinha o desenho do Charlie Brown, aquele personagem do Charles Schulz, mais conhecido por ser o dono do Snoopy. E o “Jr” é pelo fato de sermos filhos do rock”, se explica Chorão pelo fato de a banda se considerar “filha” de uma geração de músicos e bandas como Raimundos, O Rappa, Nação Zumbi, e Planet Hemp. A sonoridade do grupo tinha influências de grupos como Blink 182, Sublime, Bad Brains, 311, Rage Against The Machine, NOFX e Suicidal Tendencies. Misturando hardcore, skate, reggae e ska. O vocalista da banda, Chorão, era skatista, chegando a figurar nas melhores posições do ranking de diversos campeonatos brasileiros, e costumava apresentar-se nos shows em cima de um skate. Por volta de 1993, já com esta formação da banda, começaram a tocar no circuito underground de Santos e São Paulo e a fazer shows em vários eventos de skate. As primeiras apresentações do quinteto aconteceram em Santos e São Paulo, especialmente em campeonatos de skate.
Uma fita demo foi entregue a Rick Bonadio, presidente da Virgin Records no Brasil e produtor dos Mamonas Assassinas, que se interessou pelo grupo e os contratou. De uma demo de três faixas surge o primeiro disco do grupo, produzido por Tadeu Patolla e Rick Bonadio com o selo da Virgin. Nasce então o álbum Transpiração Contínua Prolongada, título que segundo a banda retratava tudo que passaram para chegar onde chegaram. O disco vendeu por volta de 500 mil cópias e trazia uma forte influência também do Punk. Foi bem recebido pelas rádios, que executaram faixas como “O Coro Vai Comê!”, “Proibida pra Mim (Grazon)”, “Tudo que Ela Gosta de Escutar” e “Gimme o Anel”. Na época, o baixista Champignon era menor de idade. Consequentemente, sempre que a banda se apresentava em casas noturnas, era necessária uma autorização judicial para que o jovem baixista acompanhasse o grupo.
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